Emissora: ABC.
Emissora no Brasil: TV Tupi, TV Record, Cartoon Network e Tele Uno.
Transmissão Original: de 9 de setembro de 1967 a 30 de dezembro de 1967.
Duração: 22 minutos.
Temporadas: 1 (16 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Jay Ward Productions.
O Desenho.
Tom Sem Freio estreou em 1967 na emissora americana ABC. Produzido pela Jay Ward Productions, dos criadores de Rocky & Bullwinkle, o desenho teve vida curta, apenas 16 episódios, mas foram suficientes para imortalizarem a animação na cabeça da criançada.
A série animada se destaca pelo humor inteligente e absurdo. O programa dirigido ao público infantil – nos Estados Unidos era exibido nas manhãs de sábado – mas fez sucesso com os adultos. Além do Tom Sem Freio, o horário trazia dois outros desenhos: George, O Rei da Floresta e Super Galo. Cada programa tinha três episódios, um de cada desenho.
Nos Estados Unidos, Tom Slick virou sinônimo de bom motorista. O personagem se popularizou e até ganhou sua versão em quadrinhos publicada pela Gold Key Comics em 1969.
A História.
O intrépido corredor Tom Sem Freio era um ás do volante que participava das provas mais birutas para mostrar sua perícia. Fosse em um carro, balão, locomotiva ou qualquer outro meio de transporte, Tom estava sempre disposto a levantar o troféu no final da disputa.
O corredor contava com a ajuda da bela Maria, sua namorada, e da “Coroa”, uma avó bastante moderna que se aventurava junto com Tom e Maria nas competições mais eletrizantes. As duas muitas vezes ajudavam-no, estragando as armações dos adversários.
Tom colocava a honra e a educação acima de tudo, mesmo que isso lhe custasse a vitória – se bem que ele vencia sempre todas as corridas. Como motorista Tom não era muito bom, assim como Speed Racer, mas pelo menos era um dos mais engraçados e otimistas.
Existiam vários adversários, mas, na maioria dos episódios, quem vivia tentando tirar vantagem do bom caráter de Tom era o corredor malvado e trapaceiro, Barão Otto Mático. O barão vivia preparando planos para tirar nosso herói da “jogada” e tinha um ajudante para colocar esses planos em ação: o Cafaja. Mas o pobre Cafaja só se dava mal e ainda vivia levando pancadas na cabeça com uma chave inglesa, desferidas pelo Barão.
No Brasil.
No Brasil o desenho chegou no final dos anos 70 pela TV Tupi onde foi exibido até o fim da emissora, passando a integrar por muitos anos o programa Capitão Aza. Em 1984 passou a ser mostrado pela TV Record às 17h.
O desenho foi mostrado ainda entre os anos de 1996 e 1997 no Cartoon Network e no canal Tele Uno, ambos emissoras por assinatura.
A dublagem brasileira, feita no final da década de 60 no Rio de Janeiro, é repleta de termos como “a torcida do Flamengo”, “Maracanã” e outras lembranças cariocas.