Emissora: ABC e CBS.
Emissora no Brasil: TV Record, TV Globo, TV Bandeirantes e TVS.
Transmissão Original: de 23 de setembro de 1962 a 12 de novembro de 1987.
Duração: 22 a 30 minutos.
Temporadas: 1 1962 (24 episódios), 1985 (41 episódios) e 1987 (10 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Hanna-Barbera Productions.
O Desenho.
Os Jetsons, nada mais são do quê “Os Flintstones do Futuro”, certo? Bem no início essa pode ter sido a intenção do estúdio Hanna-Barbera, quando lançou essa série animada em 1962, no auge do desenho Os Flintstones. Mas aos poucos Os Jetsons foram conquistando seu espaço e seu público, ao mostrar um dia-a-dia de uma família futurista, que tem acesso as coisas mais fantásticas que a década de 1960 podia sonhar. Home-theather, carros voadores, cidades flutuantes e androides.
A série original teve 24 episódios transmitidos nas noites de domingo pelo canal ABC. O primeiro estreou em 23 de setembro de 1962, seguido dos outros até 22 de setembro de 1963. Foi o primeiro programa transmitido colorido pela ABC. Duas décadas mais tarde, o desenho foi relançado, sendo exibido de 1984 a 1987. Nessa segunda versão se junta à trupe o estranho Orbitty, uma criatura peluda com molas no lugar de pernas.
Vários elementos introduzidos no desenho como carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, toda sorte de aparelhos eletrodomésticos e de entretenimento, robôs como criados, ainda hoje, apesar de todo o avanço tecnológico, trata-se de apenas de imaginário dos telespectadores.
A História.
Os Jetsons são uma família residente em Orbit City. A arquitetura da cidade segue o estilo Googie, com todas as casas e empresas suspensas sobre o chão e com colunas ajustáveis.
O patriarca da família Jetson, o adorável George Jetson, é um pai esforçado, mas que sempre toma a decisão errada. Trabalhador, ele empenha 3 horas por dia na “Spacely Sprockets”, onde tem que enfrentar o estressado e intolerante Sr. Cosmo Spacely, um sujeito que vive oferecendo a vice-presidência da empresa a George se este fizer tudo conforme suas ideias e que tem como maior cliente o Mr. Spendwell. Spacely tem um competidor, Sr. Cogswell, proprietário da companhia rival Cogswell Cogs.
George adora passar o tempo com sua família, em especial jogar Spaceball (sátira do Baseball) junto com seu filho Elroy, ou assistir Hill Stars Blues. Ele é casado com a Sra. Jane Jetson, uma dona de casa que está sempre procurando por um novo visual, ou encontrando maneiras de tornar a vida de George mais fácil. Todos os dias prepara grandes jantares, como por exemplo o suco de escaravelhos e medalhões lunares. Jane é membro da “Galaxy Women Historical Society” (algo como Sociedade Histórica das Mulheres Galácticas). O casal tem dois filhos: a adolescente Judy, que como qualquer jovem de sua idade preocupa-se com namoros e compras, mas também estuda Biologia dos Cyborgs e Matemática; e o pequeno Elroy, um garoto considerado gênio nas ciências espaciais aos 10 anos de idade. Estuda na Little Dipper School e adora as aventuras espaciais de Nimbus.
Junto com a família estão o cachorro Astro, que não é muito esperto, mas que fala e vive demonstrando seu amor por George toda vez que este chega em casa. Ele possui um sotaque que muda as consoantes das palavras para som de “R”, como um rosnado; e Rosie, a empregada doméstica robô, que é um modelo já fora de linha, mas os Jetsons a adoram e nunca irão trocá-la por um modelo mais novo. Todos vivem em um arranha-céu futurista, no século XXI.
No Brasil.
No Brasil o desenho não fez tanto sucesso quanto Os Flintstones mas conquistou um público fiel. Sua estreia foi no horário nobre da TV Record em 1963, ficando até 1965 na programação da emissora.
Os Jetsons voltaram à telinha brasileira em 1968, dessa vez pela Rede Globo. Em 1972 o desenho foi incorporado à faixa intitulada A Hora É Nossa, exibida pelo canal, onde era mostrado junto com Jonny Quest, Manda-Chuva, Jeannie é Um Gênio e A Feiticeira.
Após sair da Globo em 1972 só retornou à televisão no Brasil em 1974, novamente pela TV Record, sendo exibido nos finais de tarde da emissora, ao lado de Huck Finn e Os Flintstones.
A TV Bandeirantes adquiriu os direitos de transmissão do desenho em 1978 e o colocou dentro de uma sessão vespertina ao lado de animações como Papai Sabe Nada e Gasparzinho. Fechou a década de 1970 nas tardes da recém inaugurada TVS. Na emissora de Sílvio Santos ficou até 1981.
Em 1982 voltou à grade da TV Bandeirantes num horário matinal chamado Festival de Desenhos. A partir daí circulou por várias emissoras e horários, dentro de programas infantis matinais e vespertinos.