Emissora: ABC.
Emissora no Brasil: Rede Globo.
Transmissão Original: de 13 de setembro de 1979 a 19 de abril de 1986.
Duração: 24-25 minutos.
Temporadas: 7 (158 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Witt/Thomas/Harris Productions.
A Série.
Criada por Susan Harris, a série O Poderoso Benson estreou nos Estados Unidos, na rede ABC, no dia 13 de setembro de 1977 e trazia divertidas histórias para tratar de temas pesados como infidelidade conjugal ou homossexualidade. Essa primeira versão foi cancelada no dia 20 de abril de 1981.
A série alcançou um grande sucesso, em parte pelo carisma do personagem título, interpretado pelo ator afro-americano Robert Guillaume.
A grande repercussão, acabou gerando um spin-off da série, parodiando o próprio programa com o personagem principal ainda interpretado por Guillaume, mas com um novo elenco e novas histórias. Foi exatamente a paródia, que estreou no dia 13 de setembro de 1979, que fez mais sucesso, rendendo um total de 158 episódios e chegando ao Brasil dentro da Sessão Comédia.
O Poderoso Benson recebeu várias indicações ao Emmy. Robert Guillaume recebeu em 1979 o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante e em 1985 como Melhor Ator de Comédia. O seriado foi cancelado no dia 19 de abril de 1986, sem nunca ter tido seu final exibido.
A História.
Na série original a história girava em torno de Benson DuBois, um mordomo irônico que trabalhava para os Tates, cujo patriarca Chester, um corretor da bolsa de valores, era desprezado por ele. A dona da casa, Jessica Tate e seu filho Billy, ao contrário, eram muito bem tratados por Benson.
No spin-off o personagem ganha novos temperamento e postura, parecendo menos irônico e mais sábio e humano. Os enredos deixaram os temas polêmicos um pouco de lado, para se dedicar mais a questões políticas.
A história da nova fase de Benson, tem início quando Jessica Tate o manda para amparar seu primo viúvo, o governador James Gatling, um homem público correto e dócil, mas muito ingênuo em algumas questões.
Benson, começa seu trabalho de mordomo, mas acaba se envolvendo de tal maneira com todos, que se torna uma figura indispensável, principalmente por aconselhar o Governador em questões políticas e evitá-lo de cometer erros em sua administração. Curiosamente, o Estado que eles governavam nunca foi mencionado, deixando tudo dentro do terreno fictício.
Aos poucos Benson começa a administrar a vida pessoal, política e doméstica do Governador, além de ajudá-lo na educação da sua filha Katie Gatling. Além disso vive entrando em conflito com Gretchen Kraus, uma antiga empregada do Governador de origem alemã.
Os assessores do Governador, John Taylor e Clayton Endicott II, muitas vezes apareciam como inúteis, uma vez que Benson sozinho aconselhava Gatling com mais sabedoria dos que os dois juntos. O governador tinha ainda uma secretaria chamada Marcy Hill, um assessor de imprensa chamado Pete Downing e um office-boy chamado Frankie.
Benson chegou a alcançar altos cargos durante as temporadas chegando a se candidatar à governador contra o próprio Gatling.
O episódio final mostrava a noite da eleição com Benson e Gatling fazendo as pazes e assistindo juntos o resultado da eleição. O episódio terminou com o locutor começando a anunciar o vencedor e deixando o resultado para o próximo capítulo, que nunca foi exibido.
Correm boatos que foram rodados três finais: um com a vitória de Gatling, outro com a de Benson e um final com a eleição sendo ganha por um terceiro candidato, mas como nenhum final tinha sido satisfatório, nunca levaram ao ar.
No Brasil.
Em 1987 estreou na Rede Globo uma faixa só para os seriados norte-americanos em formato sitcom, era a Sessão Comédia, que ia ao ar de segunda a sexta-feira às 17h20.
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