Ação Aventura Desenhos

O Incrível Hulk (The Incredible Hulk – 1966)

Emissora: Syndicated.
Emissora no Brasil: TV Tupi e Rede Globo.
Transmissão Original: de 1 de setembro de 1966 a 1 de dezembro de 1966.
Duração: 8 minutos.
Temporadas: 1 (39 episódios, 13 segmentos).
Cores.
Companhias Produtoras: Grantray-Lawrence Animation.

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O Desenho.


O desenho do Incrível Hulk lançado em 1966 era mais uma animação dos estúdios Grantray-Lawrence Animation para o programa Clube da Marvel Shell (“Marvel Super Heroes Show”) que contou apenas com 13 episódios.

A animação era muito precária e os desenhos eram extraídos diretamente das revistas, quase sem adaptação. A eles, acrescia-se apenas o essencial para que se classificassem como animações. Os roteiros, bem como as falas e o narrador eram transpostos tal qual as páginas dos gibis.

Produzido por Steve Krantz (que depois produziria o polêmico longa Fritz, the Cat) para a Grantray-Lawrence Animation, os heróis escolhidos para estrelar o programa foram: Capitão AméricaHulk, Namor, o Homem de Ferro e Thor. Cada um deles tinha um programa de meia hora que apresentava três episódios.

A História.


Em O Incrível Hulk temos um mostrengo falastrão de meros dois metros de altura, que sequer rasga as roupas direito ao se transformar. No piloto, ele ainda usa sapatos, só pra termos uma ideia. Sem falar naquele datadíssimo clima de guerra fria que só os anos 60 podiam proporcionar.

No desenho, Banner era um cientista do exército americano que pesquisava a radiação gama. Durante o teste da bomba gama, Banner viu um adolescente, Rick Jones, entrar distraidamente na área da explosão. Ao tentar salvá-lo, Bruce Banner foi atingido pela radiação, e seu corpo foi afetado. A partir daí, cada vez que Banner passa por uma emoção muito forte, transforma-se no Hulk, um ser irracional, com pela verde, superforte e agressivo.

A explicação para o que a radiação gama fez a Banner são os fatos dramáticos de sua infância. Seu pai trabalhou durante  anos em pesquisas e começou a ficar louco. Passou a acreditar que, em razão do seu contato com radiação, seu filho só poderia ser um monstro. Então maltratava a criança e acabou ferindo mortalmente a própria esposa, mãe de Bruce. O menino ainda foi vítima das outras crianças que o consideravam um fraco. Assim, Hulk seria uma combinação dos raios gamas com o ódio e a dor que Banner tinha passado a vida se escondendo.

Enquanto Banner era respeitado, Hulk era perseguido pelo exército incansavelmente, principalmente pelo General Ross, pai da namorada de Bruce. Durante muito tempo Banner viveu como fugitivo, até seu corpo ser separado do Hulk.

Entre os vilões vistos nessa produção estavam o Líder, Górgona, Tyranus, O Senhor dos Metais, Bumerangue e O Fantasma Espacial.

No Brasil.


O desenho estreou no Brasil em 1967 juntamente com as revistas em quadrinhos da Editora EBAL, como estratégia de uma grande campanha publicitária da companhia Shell, que distribuía exemplares das revistas gratuitamente nos postos de gasolina.

O curioso, é que na primeira dublagem do desenho, o amigo do verdão, Rick Jones, teve seu nome “abrasileirado” para um simpático “Ricardinho”. Nosso herói ainda apareceu como convidado especial também num dos episódios da série de Thor, que é do mesmo “balaio” Marvel.

Quando os Heróis Marvel retornaram à TV, em 1975 (Tupi), a abertura brasileira não entrava mais no ar, pois havia se perdido nos arquivos. Assim, Thor passou a ir ao ar com a abertura original em inglês. Em compensação, em 1982, na redublagem, outra letra para a abertura do herói foi composta.

Mesmo com essa quase animação os desenhos fizeram bastante sucesso no Brasil, com os episódios exibidos também em dois programas muito conhecidos no passado, o programa do Clube do Capitão Aza e o Pullman Júnior.

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