Emissora: TV Tupi.
Transmissão Original: de 13 de dezembro de 1971 a 28 de março de 1973.
Duração: 50 minutos.
Temporadas: 3 (?? episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: TV Tupi.
A Série.
Dom Camilo e os Cabeludos foi uma série adaptada por Darcio Ferreira do livro de Giovanni Guareschi. A direção ficou a cargo de Bejamim Cattan.
Com a evolução do quadro político italiano foi exigido que as histórias de Dom Camilo sofresses novas motivações como o confronto do protagonista com a juventude e suas motos envenenadas, seus cabelos bem crescidos e, principalmente, seu protesto contra tudo o que lhe cheira a mofo e leis antigas de comportamento.
Durante muitos anos contratado da Record, onde foi um dos responsáveis pelo êxito da Família Trapo, Otelo Zeloni mudou-se para o Sumaré a fim de reencontrar-se com Dom Camilo na TV Tupi, num programa que era levado ao ar todas as segundas às 21h. No último ano de exibição era levado ao ar às quartas-feiras às 20h30.
O programa foi indicado pela APCT como melhor programa humorístico do ano de 1972.
A obra de Giovanni Guareschi, ainda teve duas outras adaptações no Brasil, na Rede Globo com a telenovela Padre Tião (1965) e uma versão anterior na série da TV Tupi O Pequeno Mundo de Dom Camillo (1957).
A História.
Nessa nova versão, Dom Camilo não tem mais em Peppone sua única dor de cabeça, ainda que as rixas continuem no mesmo acirramento. Peppone (Elias Gleiser) é dono de uma loja de eletrodomésticos, o que faz dele um agente da sociedade de consumo tão criticada, e tem um filho, Miguel (Nuno Leal Maia), que é chefe de uma gang de cabeludos chamada Veneno.
Dom Camilo enfrenta, além do prefeito comunista, um padre jovem, cabeludo e com jeito de hippie (Fernando Reski), e hospeda em sua casa a sobrinha Cat Pé de Bode (Teresa Sodré), muito louca, que está envolvida com Ringo (Nei Latorraca), chefe da gang Escorpião.