Comédia Nacional Séries

O Pequeno Mundo de Dom Camillo (1957)

Emissora: TV Tupi.
Transmissão Original: de 5 de agosto de 1957 a novembro de 1957.
Duração: 20 minutos.
Temporadas: 1 (?? episódios).
Preto e branco.
Companhias Produtoras: TV Tupi.

  elenco

A Série.


Adaptada por Walter George Durst e Túlio de Lemos da uma obra de Giovanni Guareschi a série O Pequeno Mundo de Dom Camilo chegou à nossa televisão no ano de 1957,  quando a TV Tupi de São Paulo resolveu dar à consagrada história o formato de um seriado de humor, patrocínio da Casa Valentim e com a supervisão da Empresa de propaganda Publitec. A série marcou pela inovação na nossa linguagem televisiva na época de seu lançamento.

Para o papel principal foi chamado Otelo Zeloni que fisicamente era muito parecido com o ator Fernandel, intérprete no cinema do personagem. Também Heitor de Andrade lembrava bastante a figura de Gino Cervo – o Peppone do cinema. Com o papel de Dom Camilo, Zeloni  conheceu o primeiro sucesso de sua carreira.

O humor exagerado, típico de teatro estava presente nas histórias de O Pequeno Mundo de Dom Camilo, uma chance de discutir temas sérios de um jeito bem divertido.

A série foi o programa de estreia na TV do ator Flamínio Fávero com apenas 13 anos.

A obra de Giovanni Guareschi, ainda teve duas outras adaptações no Brasil, na Rede Globo com a telenovela Padre Tião (1965) e numa versão atualizada na série da TV Tupi Dom Camilo e Os Cabeludos (1972).

 

A História.


O seriado apresentava com muito bom humor as  contendas políticas, numa cidadezinha da Planície do Pó, em plena Itália Pós Guerra. As figuras centrais dessa batalha era o pároco Dom Camilo, um inquieto religioso que com suas grande trapalhadas via sua religião e seus fiéis serem combatidos por um prefeito comunista e ateu, Giuseppe Bottazzi, mas conhecido como Peppone.

Através das contradições dos dois personagens, a história acabava dando uma força ao nascente Partido Democrático Cristão na Itália. Mas embora haja uma eterna rixa entre os dois, na verdade, são o que costuma chamar de inimigos cordiais. Gente que, apesar de duas posições ideológicas — a Democracia Cristã versus o Partido Comunista Italiano —, têm em mente o bem comum da cidade, embora não deixem de marcar suas posições de modo bem irreverente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *