É um programa de auditório lançado pela Globo em 1996 com a apresentadora Angélica no comando de atrações variadas.
Emissora: Rede Globo.
Período original de exibição: de 16 de setembro de 1996 a 7 de julho de 2000.
Duração: 160 minutos.
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
O Programa.
Angel Mix foi um programa infantil diário apresentado por Angélica, composto por brincadeiras, torcidas, números musicais e conversas com o público, além da exibição de desenhos animados. A partir de 11h30 era apresentada a novelinha Caça Talentos dentro do programa.
O programa teve o roteiro de Bernardo Vilhena, direção de Paulo Aragão e Mário Meirelles – que também se encarregou da direção geral – e a produção do Núcleo J.B. de Oliveira (Boninho).
Angélica contava com o auxílio de quatro “angels” – Michele Machado, Juliana Silveira, Giovanna Tominaga e Mirela Tronkos – e dois “angélicos” – Caio César Bonafé e Daniel Florenzano – para animar cerca de 500 crianças, de oito a dez anos, acomodadas num cenário criado por Mauro Monteiro, com uma arquibancada e duas passarelas de dois andares, montado no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro. A apresentadora entrava em cena numa nuvem, no centro de uma letra “A” em azul, com duas asas e uma auréola.
Além das brincadeiras Angel Mix ainda tinhas quadros fixos, como “Internautas”, que simulava a conversa de Angélica via Internet com uma criança; ou “Pé na Estrada”, com reportagens feitas em todo o Brasil, tendo a criança como tema.
A partir de 6 de janeiro de 1997, Angel Mix teve sua duração ampliada e alterado o horário de exibição, iniciando às 8h30. Em abril do mesmo ano, o programa passou a contar com o quadro de calouros destinado a crianças de cinco a 16 anos. Os concorrentes se apresentavam cantando ou executando um número artístico qualquer para uma banca de cinco jurados famosos. Nessa época também estrearam nove brincadeiras inéditas, como “Pé de Pato Mangalô”, nas quais as crianças mergulhavam numa piscina e tentavam apanhar com um puçá peixes em forma de bolas de gás arremessados por um canhão.
Em 1998 o núcleo do diretor Jorge Fernando assumiu o programa e renovou os quadros e a cenografia. A atração que agora era exibida de 8h30 às 11h20, ganhou um visual de revista eletrônica voltada para crianças e adolescentes, dentro de uma linha mais educativa e contando com ajuda de especialistas em pedagogia. O cenário teve a praia como tema, mas com variações na época da Copa do Mundo, das Festas Juninas ou da chegada da primavera. Com uma estrutura mais fragmentada o programa mostrava Angélica fazendo três esquetes bem-humoradas, nos quais representava uma professora de ginástica gorda (Malha Sônia), uma salva-vidas perua (Brigite) e uma hippie que não sabia cozinhar e vendia sanduíches naturais (Alga Maria).
Angel Mix continuou com a presença do auditório, com uma parte para as crianças e outra para os jovens, concentrada no quarto bloco. Estreou também o quadro “Papo de Praia”, no qual Angélica recebia convidados ilustres, interrogados sobre algum tema de interesse dos adolescentes.
Em 1999, Angel Mix tinha Rogério Gomes na direção geral, foi quando o programa trouxe outra novidade a personagem Garrafinha – uma menina baixinha, com óculos “fundo de garrafa”, simpática que vivia balançando os cabelos encaracolados e dizendo, “Deu um nó na minha cabeça”. Garrafinha dividia a cena com o seu cachorro Musicão e com o Pinguim Fraldo. Criados por Mariana Caltabiano, os bonecos de espuma tinham como manipuladores Marcos Toledo, Magda Crudelli e Henrique Serrano.
Nas vésperas do Dia das Crianças de 1999, foi lançada a novelinha infantil Flora Encantada, protagonizada por Angélica e exibida dentro do Angel Mix às 10h30, com duração de 30 minutos.
A partir do dia 20 de março de 2000, Angel Mix sofreu uma nova reformulação, agora sob direção geral de Roberto Talma. O programa passou a contar com um auditório de 100 crianças e com novos quadros, além de uma parte de dramaturgia que mostrava o cotidiano e as aventuras de uma família. Essa família – que substituiu a novelinha Flora Encantada – baseava-se nos personagens do livro e da peça teatral “As Molecagens da Vovó”, de Márcio Trigo, que se responsabilizou pela direção do segmento, assim como pelas externas. A família que adorava assistir televisão, era composta por seu Ernesto, o pai; Dona Eulália, a mãe; Tálita, a pré adolescente vaidosa; Rafael, o irmão dividido entre a realidade e a imaginação; Vovô e a babá Noêmia (Marilu Bueno). A participação de Angélica nesse quadro era conversando com os personagens pela televisão. Alguns dos novos quadros foram “Bichoquê”, “Palavreado”, “Quem Sou Eu?” e “Bate-Papo”.
No dia 30 de junho de 2000 foi ao ar o último Angel Mix, saindo da programação global para dar lugar ao infantil Tv Globinho e posteriormente ao Bambuluá.