Emissora: Syndication.
Emissora no Brasil: SBT e Warner Channel.
Transmissão Original: de 8 de setembro de 1986 a 5 de dezembro de 1986.
Duração: 22 minutos.
Temporadas: 1 (65 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Rankin/Bass Productions.
O Desenho.
Os ThunderCats já haviam conquistado o mundo quando a produtora Rankin/Bass Productions resolveu lançar mais um grupo de heróis, desta vez com ciborgues no lugar dos felinos de Thundera. Surgia em 1988 os SilverHawks, um desenho repleto de ação, abertura com rock e boa animação com traços que lembram as animações japonesas, bem ao estilo dos ThunderCats. Infelizmente SilverHawks não tinha os roteiros tão bons quanto os do seu antecessor, por isso o desenho durou apenas uma temporada, rendendo 65 episódios.
SilverHawks foi distribuída pela Lorimar-Telepictures e estreou nos Estados Unidos no dia 8 de setembro de 1986 na ABC. A animação teve a produção da por Pacific Animation Corporation, o nome de trabalho de um coletivo de estúdios japoneses, incluindo Topcraft, um grupo que mais tarde viria a formar o Studio Ghibli. No total 65 episódios foram feitos.
A História.
Os ciborgues SilverHawks possuíam habilidades especiais, como voar em asas de prata ou lutar com nervos de aço. Parte metal, parte carne, esses guerreiros sacrificaram seus corpos humanos, modificando-os para suportar o estresse das longas jornadas através do espaço até à Galáxia de Limbo, para onde foram enviados com a missão de defender o Universo do terrível Monstro Estelar.
A equipe ficava sempre de prontidão, no quartel-general em órbita, o Ninho dos Falcões, até o surgimento de alguma ameaça. Entre eles estavam o líder, QuickSilver, e seu companheiro Falcão Biônico, o invencível satélite interceptador. O Tenente Jonathan Quick era o ex-chefe da Força Interplanetária H e líder de campo dos SilverHawks. Sua armadura, cujas “armas especiais” são dois pequenos canhões laser em seus ombros, tinha a tonalidade de prata mais clara do quinteto; Comandante Stargazer era um velho e enrugado policial espacial com capacidades biônicas graças a implantes mecatrônicos instalados em seu corpo. Ele havia capturado o Monstro Estelar vários anos atrás, mantendo-o preso no Planeta Penal 10.
Já Coronel Bluegrass era o principal piloto do grupo e também um típico vaqueiro. Ele pilotava a nave da equipe, Maraj, que possuia um sistema de navegação autônoma a quem ele chama afetivamente “Belezinha”; e os irmãos gêmeos Sargentos Emily e Will Hart, os únicos SilverHawks que tiveram seus verdadeiros corações orgânicos substituídos por próteses de aço inoxidável durante a transformação. Tinham poderes telepáticos, o que lhes conferiam um tipo de “elo psíquico” em suas mentes; e CopperKid, o único não humano do quinteto, um gênio matemático do Planeta dos Mímicos. Sua face era pintada sob a aparência de um mímico. Ele não sabia falar, só se comunicava em tons e assobios matematicamente calculados.
Havia ainda outros SilverHawks novatos que apareciam com frequência nos episódios. Entre eles estavam: Hotwing, um SilverHawk de pele negra e armadura dourada que era mágico e ilusionista e precisava recarregar seus poderes um pouco todos os anos; Moonstryker, um SilverHawk na cor turquesa que podia impulsionar-se através do espaço por um ciclone poderoso gerado de hélices que emergem de sua cintura; Flashback, um SilverHawk de armadura verde vindo de um futuro distante que tinha como aliado o falcão Backlash; e Condor, um antigo aliado do Comandante Stargazer, a quem Condor chamava “Olhar”. Condor era o típico “lobo solitário”, que ninguém sabia ao certo se era um caçador de recompensas ou um delegado galáctico federal.
Os Vilões.
Os SilverHawks tinham que lutar contra o Monstro Estelar, um poderoso e cruel mafioso espacial. Ele tomava para si o poder da Galáxia Limbo ao recitar a frase “Luz Estelar, conceda-me a grandeza, força e ameaça do Monstro Estelar!”, transformando-se numa criatura de aparência imponente revestido em uma armadura avermelhada repleta de espinhos e com a habilidade de disparar um poderoso raio laser chamado Estrela de Luz.
Ao lado dos vilões tínhamos ainda: Lagartão, uma espécie de homem-cobra e principal ajudante do Monstro Estelar; Da Pesada, o cérebro e armamentista da quadrilha de Monstro Estelar, carregava uma mochila cheia de armas e equipamentos criados por ele mesmo para usar contra os SilverHawks; Madame Melodia era uma nefasta “dama da música” que servia como antagonista ao SilverHawk Bluegrass, visto que ambos possuíam habilidades musicais de batalha. Sua arma primária era o sintetizador musical chamado Sound Smasher.
Serrível era um monstruoso robô na cor dourada cujas principais armas eram as cinco serras circulares que adornam seus braços, ombros e cabeça – com destaque para as serras adaptadas em ambos os braços, as quais também podem ser disparadas como projéteis de longo alcance; Tornado, um terrorista ambiental com um diapasão enorme que lhe permitia gerar e manipular ataques baseados em elementos naturais. Tinha aparência humanoide com roupagem marrom, pele azulada, cabelos loiros e orelhas pontudas como de um elfo; já o Molecular podia mudar sua aparência e tornar-se invisível através da manipulação de sua própria estrutura molecular e era capaz de expelir uma substância grudenta para prender e incapacitar suas vítimas; o vilão Minotauro era um robô cor-de-bronze que tinha a capacidade de aumentar sua proporção física e, consequentemente, sua força de combate; Trapaceiro trabalhava para Monstro Estelar mas nem por isso deixava de exigir de seu chefe verdadeiras fortunas para financiar suas invenções e ferramentas contra os Silver Hawks; e Risonho, uma obesa múmia-robô pugilista.
No Brasil.
No Brasil os Silver Hawks tiveram uma boa repercussão, quando estrearam no programa infantil Oradukapeta, em 1988. Depois, ainda no SBT, o desenho passou para as tardes no Show Maravilha, quando deixou de ser exibido na TV aberta em 1989.
O desenho retornou ao SBT no programa Bom Dia e & Cia no ano de 2001 e em seguida no Sábado Animado em 2004. Também esteve no Warner Channel entre os anos de 1996 e 1997.