Aventura Nacional Séries

Ilha Rá-Tim-Bum (2002)

Emissora: TV Cultura e TV Rá-Tim-Bum.
Transmissão Original: de 1 de julho de 2002 a 10 de dezembro de 2002.
Duração: 24 minutos.
Temporadas: 1 (54 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: TV Cultura e Fundação Bradesco.

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A Série.


Criado e roteirizado por Flávio de Souza e com direção de Fernando Gomes e Maysa Zakzuk, o seriado infantil Ilha Rá Tim Bum estreou na TV Cultura em 2002, depois de uma longa espera por captação de verbas.

O projeto inicial da série existia praticamente desde o final do Castelo Rá Tim Bum em 1995. Depois de muitos contratempos e “alarmes falsos” sobre o início das produções, em meados de 2001 o Ilha Rá Tim Bum começou a ser gravado.

A série não alcançou o mesmo sucesso de Castelo Rá Tim Bum, mesmo assim caiu no gosto da criançada o suficiente para virar filme em outubro de 2005. A coprodução entre a Moonshot Pictures, a TV Cultura e a Warner Bros Inc., intitulada O Martelo de Vulcano, trouxe uma história original e várias novidades em relação ao seriado, entre elas a atriz Bárbara Paz que interpretou a personagem Polca.

Após sua transmissão original, o  seriado continuou sendo reprisado entre 2003 e 2006 pela TV Cultura, deixando a programação do canal em 2007 para ser exibido pela TV Rá-Tim-Bum até 2012. Em 2014, em comemoração pelos 45 anos da TV Cultura, o canal voltou a exibir o episódio “A Volta Dos Que Não Foram!”, sendo apresentado como especial em uma entrevista com Greta Antoine (Rouxinol). O Episódio foi ao ar no dia 28 de setembro, porém a série não voltou a ser reprisada completa pelo canal original.

Em 2002 foi lançado um álbum com a trilha sonora da série pela gravadora Abril Music. Ele contém 14 faixas de diversos cantores sendo 3 delas instrumentais.

 

A História.


A história da série gira em torno de cinco jovens que sobrevivem a um naufrágio e são levados a uma ilha desconhecida, habitada por criaturas fantásticas e refúgio de mistérios ancestrais. Sem ter como sair dela, Gigante (Paulo Nigro), Micróbio (Rafael Chagas), Rouxinol (Greta Eleftheriou), Majestade (Thuanny Costa) e Raio (Abayomi De Oliveira), com poucos resquícios de sua “civilização”, fazem metaforicamente o trajeto percorrido pela humanidade desde sua pré-história até os dias de hoje.

Eles servem de cobaias para Nefasto (Ernani Moraes), o vilão da série, que é um acidente científico com tamanho de um ser humano adulto. Nefasto vive numa torre, de onde controla tudo que acontece na Ilha, através de monitores. Com a ajuda de seus auxiliares Zabumba (um zangão-homem) e Polca (uma libélula-mulher), Nefasto pretende usar os cinco jovens para estudar a melhor maneira para levar a humanidade a se auto-destruir.

A ilha é habitada por criaturas fascinantes, como os Coisos (Henrique Stroeter e Keila Bueno), residentes em uma caverna, eles vivem querendo saber como são as coisas, descobrindo o que são estas coisas, como elas coiseiam, e quem coisou primeiro a coisa.

Outro personagem de destaque em Ilha Rá Tim Bum é Hipácia (Graziella Moretto), uma feiticeira egípcia de mais de 2.000 anos de idade que serve de guru e protetora dos garotos. Ela viajou pelo mundo, estudou muito e sempre quis conhecer um pouco de tudo. Agora, Hipácia tem muitas histórias para contar, como a mitologia antiga, como o papel e os números se desenvolveram, ou ainda falar sobre a matemática.

Na luta contra o Nefasto as cinco amigos contam com o apoio de Solek (Luiz De Abreu), um lagarto sapiens que  depende da natureza para sobreviver e por isso está sempre cuidando dela; e  Nhã-Nhã-Nhã (Angela Dip),  uma aranha gigante que vive na grande teia da Ilha Rá-Tim-Bum. Ela veio da África e trouxe todas as histórias do mundo. Quem passa por sua teia não escapa e descobre que Nhã-nhã-nhã adora contar histórias.

O seriado ainda era recheado de bonecos como Suzana (Magda Crudelli), Coisinho (Hugo Picchi), Vrunja (Neusa De Souza), Bum (manipulado por Eduardo Alves e com voz de Bukassa Kabengele), Tim (manipulado por Neusa De Souza com voz de Fernanda Takai) e Rá (manipulado por Hugo Picchi com voz de Pedro Mariano).