É uma novela exibida pela TV Tupi que mostra Neli, Jorge e o professor Simões unindo forças para ajudar as crianças do bairro a realizar o sonho de viajar para África.
Emissora: Rede Globo.
Transmissão Original: de 27 de novembro de 1972 a 29 de março de 1973.
Duração: 45 minutos.
Temporadas: 1 (101 capítulos).
Cores.
Companhias Produtoras: Rede Globo.
A Novela.
Com direção de Reynaldo Boury e supervisão de Daniel Filho, estreou na Rede Globo no dia 27 de novembro de 1972 a novela infantil A Patota. O programa ficou no ar por 101 capítulos terminando no dia 29 de março de 1973.
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A Patota foi a única novela escrita pela dramaturga e professora Maria Clara Machado. A autora contou em entrevista, na época, que sofreu muito com o ritmo exigido de um autor de telenovelas. Ela tinha que escrever um capítulo por dia, sozinha. Em 1975 ela adaptaria para a TV a sua peça Pluft, O Fantasminha.
A TV Globo ainda não tinha o horário das seis como tradicional horário de novelas, por isso apresentava produções infantojuvenis, como essa, que era anunciada na época como uma “novela jovem”.
Para realizar a novela, Boury teve que selecionar entre mais de cem crianças para os papeis infantis. Como critério básico escolheu apenas as que só estudassem de manhã, já que as gravações ocorriam à tarde
A História.
Após assistirem a um documentário sobre a vida dos animais selvagens na África os alunos primários passam a se empenhar para realizar o sonho de viajar até o continente e verem de perto os bichos. A professora de ciências Neli (Débora Duarte), seu namorado Jorge (Mario Gomes) e o professor caçador de borboletas, Simões (Marco Nanini), unem forças para ajudar as crianças Juliana (Rosana Garcia), Vicente (Fábio Mássimo), Pedro (Córis Júnior) e Tião (José Prata) a realizarem seu grande sonho.
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Enquanto se preparam para o safári as crianças também estão envolvidas na vida da comunidade que habita as casas da vila, propriedade do Dr. Cardoso (Paulo Padilha), um homem bondoso e calmo, exatamente o oposto de sua mulher, Dona Carmen (Renata Fronzi), que luta pelo despejo de todos os moradores da vila, e por isso vive sendo provocada pela Dona Carmen, enquanto não estão na escola.
Enquanto isso, amores e namoricos recheiam a novela. Como o romance de Milton e Regina. Milton é um jovem bom e rico, mas muito dominado pela mãe Dona Carmem, que não aceita Regina como sua namorada, porque a moça vem de uma família humilde. Carmem detesta a pobreza, pois não consegue se esquecer de sua infância cheia de privações. Enriquecendo com o casamento, ela quer a mesma sorte para o filho e não hesitará em mentir e engendrar problemas para ele.
Como um atento observador de todos está bêbado Manuel Vira-latas, maltrapilho e humilde, arrasado pela separação da esposa, mas que adquiriu a sabedoria e a simplicidade capazes para salvá-lo da degradação. É amigo de todos, embora só sua cadela, Bazuka, possa ouvir suas confidências. Por outro lado Manuel é a única pessoa que escuta Bazuka “falar”.
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