É uma novela da TV Tupi mostrando a história do jovem Plácido que só fica inteligente ao tomar o refrigerante Super Plá, mas esquece tudo quando passa o efeito.
Emissora: TV Tupi.
Transmissão Original: de 1º de dezembro de 1969 a 16 de maio de 1970.
Duração: 30 minutos.
Temporadas: 1 (143 capítulos).
Cores.
Companhias Produtoras: TV Tupi.
A Novela.
Escrita por Bráulio Pedroso e Marcos Rey estreou na TV Tupi no dia 1º de dezembro de 1969 uma telenovela com uma linguagem voltada mais para o publico infanto-juvenil, numa tentativa de misturar ação e falas de histórias em quadrinhos. Super Plá tinha até uma boa proposta, mas não alcançou o resultado esperado pela emissora e teve um final prematuro, mesmo assim atingiu um público fiel mais centralizado na faixa adolescente.
A novela que teve a direção de Wálter Avancini e Antônio Abujamra, misturava a linguagem do cinema, televisão, teatro e história em quadrinhos para exibir no horário das 20 horas a história de um homem que ganhava genialidade ao tomar o refrigerante que dava nome a novela.
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A história de Bráulio Pedroso apresentava personagens extremamente interessantes, pois cada um deles era baseado em figuras conhecidas. O personagem de Jofre Soares, por exemplo, era baseado no Tio Patinhas, enquanto a personagem Titina (Bete Mendes) era uma cega que vendia flores, baseada na florista de Luzes da Ribalta. Já Joana Martini (Marília Pera) lembrava Joan Crawford.
Quando a novela começou a declinar o escritor Bráulio Pedroso foi afastado e Marcos Rey assumiu o texto inserindo algumas mudanças na história de Super Plá. Além de tirar alguns personagens, Marcos Rey centralizou a telenovela mais nos personagens de Irene Ravache e Rodrigo Santhiago.
Mesmo assim os personagens Baby Stompanato e Joana Martini renderam ao autor Bráulio Pedroso o espetáculo A Vida Escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato, com a mesma dupla de atores da novela: Hélio Souto e Marília Pêra.
A novela teve seu último capitulo exibido no dia 16 de maio de 1970.
A História.
A novela Super Plá era assim chamada em referência indireta ao personagem Plácido (Rodrigo Santiago), que quando criança era superinteligente mas levou um tombo e toda a genialidade foi embora. Agora ele cresceu e virou um bancário comum, que passa horas lendo revista em quadrinhos e ouvindo música. A genilidade só volta quando ele toma o refrigerante Super Plá (principal referência para o título), fabricado na indústria do mau caráter Doutor Werneck. Mas sempre que o efeito da bebida passa ele não lembra de mais nada.
A mocinha Titina (Betty Mendes) é uma vendedora de flores, cega e que trabalha para sustentar a casa porque seu pai, o malvado Cabral, só sabe se embriagar e bater nela. Apesar de tudo isso, Plácido se apaixona por ela.
O vilão Baby (Hélio Souto), é um gangster cruel e conquistador que anda sempre com dois guarda-costas, Monky e Tonky. Ele faz de tudo para parecer “o bom”, mas na verdade é um subordinado da Big-One, chefe de uma organização internacional. No seu pé está a apaixonada Pepita (Ana Rosa), a quem ele faz sofrer saindo várias vezes com ela sem assumir um compromisso.
Joana (Marília Pêra) é casada por interesse com o industrial Ignácio e agora só pensa em se divertir. O Doutor Werneck pretende dar um golpe e ficar com todas as ações do ricaço mas encontra em Joana seu maior empecilho.
Ainda na novela havia personagens como Arquibaldo (Antônio Pedro), um inventor que mora com Plácido e é apaixonado por Lucy (Karin Rodrigues); Silvana (Stlella Splendore) filha do milionário J.J. (Jofre Soares) que além de muito rico é extremamente pão-duro a exemplo do Tio Patinhas; e a história da milionária cheia de conflitos Majô Prado (Irene Ravache) que tinha um grande destaque na sociedade.