Direção
Marcelo Zambelli, Pedro Vasconcellos e Márcio Trigo
Roteiro
Júlio Fischer e Cláudia Souto
Destaque
O TV Globinho que acabou se tornando um programa independente na emissora
Seriado exibido pela Globo, Bambuluá estreou no dia 9 de outubro de 2000 e era apresentado de segunda a sexta no horário de 9h30.
O infantil trazia Angélica protagonizando aventuras diárias exibidas em capítulos curtos, divindo as ações com um elenco que reunia mais de 30 atores, além de bonecos virtuais comandados por Cláudio Galvan
A primeira temporada ficou no ar entre 9 de outubro de 2000 e 9 de maio de 2001 – quando os Cavaleiros do Futuro passam de crianças para adolescentes – e a segunda temporada entrou no ar no dia seguinte, em 10 de maio, permanecendo até 31 de dezembro de 2001.
Uma ideia de Roberto Talma, a história é vagamente inspirada no conto A Princesa de Bambuluá, de Câmara Cascudo. Foi o último programa infantil de Angélica, que após seu fim abandonou a carreira direcionada ao público infanto-juvenil.
A cidade cenográfica construída no Projac (hoje Estúdios Globo) para servir de cenário para Bambuluá ocupava um terreno de três mil metros quadrados. Entre as principais atrações estavam um chafariz de pipoca, uma biscoiteca, onde funcionava o fã-clube de Angélica e a TV Globinho.
A partir de agosto de 2001 inumeros produtos foram licenciados pela Globo Marcas, os produtos, fabricados pela Riclan S.A., traziam brincadeiras e novidades. Entre elas, um álbum, um pôster e um fichário para colecionar e colar as diversas figurinhas que acompanhavam as embalagens.
Na emissora local o TV Globinho exibia quadros em formato de séries. Entre os quais estavam: Garrafinha, Irmãos em Ação, Iscavoka-Iscavoka, As Aventuras de Zeca e Juca, Bigode e Bicudo e Biruta e Bicão.
A partir de 23 de março de 2001, Bambuluá passou a ser exibido das 9h25 às 11h55, de segunda a sexta; e das 7h às 8h45, aos sábados. Em 2002 o programa saiu da grade de programação da emissora e em seu lugar entrou TV Globinho, que passou a ser um programa independente.
As aventuras se passavam na fictícia cidade de Bambuluá, também chamada de Cidade dos Sonhos, onde moravam sete crianças aventureiras. Amigos inseparáveis, como as sete cores do arco-íris, eles se transformavam nos Cavaleiros do Futuro, graças aos poderes mágicos do Cristal da cidade.
Deco, Tatá, Renatinha, Gabi, Cacau, Rodrigo e Rafael protagonizavam a eterna luta do bem contra o mal, combatendo o Senhor Dumal e seus comparsas de Magush, a Cidade das Sombras. Dumal pretendia invadir e dominar a cidade de Bambuluá para se vingar do Mago Tchilim, que o criou e contra o qual se revoltou.
Os habitantes de Bambuluá são chamados de sonhonhocas, e os de Magush são denominados sombrios. A gangue de adolescentes de Magush, liderada pelo inescrupuloso Morcegão, é a principal inimiga dos Cavaleiros do Futuro, cujo líder é o jovem Deco.
A cidade tinha como prefeito o Sr. Teobaldo, pai de Cacau e dono do Hotel, ele sempre levava as questões para a Mesa da Concórdia, para que todos participassem das decisões. Era casado com Dona Augusta que trabalhava no correio. Rafael, o mascote da turma do bem, seu avô e Amanda, professora simpática e criativa, adorada pelas crianças, eram outros personagens frequentes no programa.
(Lenine)
Bambuluá basta sonhar que rapidinho você chaga lá.
Bambuluá basta sonhar que a aventura já vai começar.
Misture todas as cores, a mágica está pelo ar,
o tagat tem vários sabores, agora imagine o lugar.
Bambuluá basta sonhar que rapidinho você chaga lá.
Bambuluá basta sonhar que a aventura já vai começar.
No mundo só tem sonhonhoca, não pode faltar diversão.
Lá no chafariz de pipoca, a chuva não chega no chão.
Cidade boa, cada esquina uma alegria, no planeta da magia é tal de bambuluá.
No arco íris do jardim dos pensamentos, na curva que faz o vento tem um mapa do lugar.
Bambuluá basta sonhar que rapidinho você chaga lá.
Bambuluá basta sonhar que a aventura já vai começar.
Se você quer alegria, já sabe aonde encontrar.
Convide os melhores amigos e venha correndo pra bambuluá.
“Chata e simpática” – O Dia (09/01/2000); CORRÊA, Elena. “Turma da Mônica agita a programação infantil” – O Globo (04/12/1998); “A estreia de uma veterana” – O Globo, (11/10/1998); “Angélica não está mais só” – O Dia (19/03/2000); FERNANDES, Lílian. “Pelas mãos da fada madrinha” – O Globo (25/04/1999); MEMÓRIA GLOBO. Dicionário da TV Globo, v.1: programas de dramaturgia & entretenimento. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003; “Como vão ser os programas” – Jornal do Brasil (14/09/1996); BERNARDO, André, “O Retorno” (08/05/2000) – Antevê; depoimento de Mariana Caltabiano (02/06/2013).
Direção
Marcelo Zambelli, Pedro Vasconcellos e Márcio Trigo
Roteiro
Júlio Fischer e Cláudia Souto
Destaque
O TV Globinho que acabou se tornando um programa independente na emissora
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