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Avaliação InfanTv

Vídeo

Casa de Brinquedos

1983 - Especial Musical

REDE GLOBO

DATA DE EXIBIÇÃO

9 de outubro de 1983

HORÁRIO

18h

PERIODICIDADE

domingo

Sinopse

Especial infantil-musical que foi exibido na década de 1980 pela Rede Globo, onde cada número musical contava sobre um brinquedo.

Direção
Augusto César Vannucci (geral)

Roteiro
Wilson Rocha

Destaque
O número musical “O Caderno” de Chico Buarque de Holanda

Programa

Uma casa de brinquedos sempre foi símbolo de alegria e diversão. Baseado nessa ideia, Augusto César Vannucci construiu um mundo mágico, repleto de histórias de fadas e dos quadrinhos brasileiros. A condução da narrativa era feita por Aretha.

Uma pequena casa de brinquedos, perdida numa rua escura, é o cenário das primeiras sequências do especial ‘Casa de Brinquedos’. Ali, um velho artesão (Dionísio Azevedo) cria e conserta bonecos de pano, trenzinhos, bailarinas de corda e outros brinquedos. A solidão e o silêncio do artesão são interrompidos com a chegada de Aretha.

Como em uma cena de mágica, o velho senhor desaparece e um polichinelo ganha vida. Ele leva a menina para conhecer os encantadores mistérios daquela casa, que abriga soldadinhos de chumbo, ursinhos de pelúcia, robôs e inúmeros outros brinquedos.

O primeiro morador da casa que Aretha conhece é o robô, interpretado por Tom Zé. Sempre com algum defeito, ele fala sobre as desvantagens de ser o homem do futuro. Aretha também descobre as maravilhas da bicicleta, através da apresentação de Simone, que interpreta a canção A Bicicleta. Representadas pela atriz Lucinha Lins e pelas integrantes do balé infantil da academia Dalal Aschar, as bailarinas das caixas de música também encantam Aretha com sua leveza.

Ao longo do programa, a menina se depara com outras novidades que a deixam radiante. 

A Produção

Com o auxílio de recursos como animação e chromakey (recurso que permite que a imagem captada por uma câmera possa ser inserida sobre outra, criando-se a impressão de primeiro plano e fundo), o programa mostrou super-heróis que voavam, figuras desenhadas num caderno que cantavam, e um pequeno canhão de brinquedo dançando ao lado de intérpretes. Bonecos animados também entraram em cena para contracenar com os cantores.

Vários nomes da música brasileira participaram do especial: Chico Buarque de Hollanda interpretou O Caderno; Toquinho interpretou O Avião; Moraes Moreira e Davi Moraes cantaram A Bola, entre outros números musicais. A trilha sonora de ‘Casa de Brinquedos’ contava ainda com as músicas O Robô, interpretada por Tom Zé;

Ainda no especial, O Trenzinho, com o grupo Roupa Nova; Os Super-Heróis, com o grupo MPB-4; O Macaquinho de Pilha, cantada por Carlinhos Vergueiro; A Espingarda de Rolha, com Baby do Brasil; e O Ursinho de Pelúcia, com Cláudio Nucci.

Galeria de Imagens

Elenco

Aretha Marcos

Aretha Marcos

Aretha
Dionísio Azevedo

Dionísio Azevedo

Artesão
Paoletti

Paoletti

Polichinelo

Números musicais:

Simone

Simone

“A Bicicleta”
Tom Zé

Tom Zé

“O Robô”
Lucinha Lins

Lucinha Lins

“A Bailarina”
Toquinho

Toquinho

“O Avião”
Roupa Nova

Roupa Nova

“O Trenzinho”
MPB-4

MPB-4

“Os Super-heróis”
Chico Buarque de Holanda

Chico Buarque de Holanda

“O Caderno”
Carlinhos Vergueiro

Carlinhos Vergueiro

“O Macaquinho de Pilha”
Vanuza

Vanuza

“A Espingarda de Rolha”.
Moraes Moreira

Moraes Moreira

“A Bola”
Claudio Nucci

Claudio Nucci

“O Ursinho de Pelúcia”

Trilha Sonora

Selo: Ariola – 813 620-19
Formato: Vinil, LP, Álbum
País: Brasil
Lançado: 1983

1 – A Verdadeira História de Adão e Eva – Blitz

2 – Papai Sabe Tudo – Erasmo Carlos

3 – Superproduto de Rock – Barão Vermelho

4 – Conselhos da Titia – Ruban e Tavinho Paes

5 – Deu Bololô – Eduardo Dusek

6 – Brinquedo de Armar – Daltony Nóbrega e Wilson Rocha

7 – Grilo Danado – Turma do Plunct Plact Zum

8 – Garoto Cibernetico – Paulo Vignolo

9 – Sua Vez – Ivan Lins e Gabriel Vannucci

10 – Pai – Fabiano Vannuci

11 – Além das Alianças – Vanuza e Aretha

12 – A Geração Da Luz – Raul Seixas

Letras do Especial

Abertura - Dionísio Azevedo
(Toquinho e Fernando Faro)
 
Chegamos filho, é aqui
Prepare-se, aqui você vai descobrir o vale encantado.
Vai chegar a caverna misteriosa.
Vai conhecer o estranho laboratório do cientista louco.
E eu queria lhe dizer uma coisa:
– Não esqueça filho, que uma rosa não é uma rosa,
Uma rosa é uma manhã, uma mulher, um grande amor.
Uma rosa é uma invenção sua.
O mundo é uma invenção sua.
Você lhe dá sentido, você o faz bonito,
Você o cola de coisas
O brinquedo, o que é o brinquedo?
Duas ou três partes de plástico, de lata,
Uma matéria fria, sem alegria, sem história.
Mas não é isso, não é filho?
Porque você lhe dá vida
Você faz ele voar, viajar,
Vamos filho, sabe que lugar é esse?
É um lugar de sonhos.
Uma casa de brinquedos.
Vamos entrar?
A Bicicleta - Simone
(Toquinho e Mutinho)
 
B-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicleta
Sou eu que te levoPelos parques a correrTe ajudo a crescerE em duas rodas deslizar
Em cima de mimO mundo fica à sua mercêVocê roda em cimaE o mundo embaixo de você
Corpo ao ventoPensamento solto pelo arPra isso acontecerBasta você me pedalar
B-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicletaB-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicleta
Sou eu que te façoCompanhia por aíEntre ruas, e avenidasNa beira do mar
Eu vou com você comprarE te ajudo a curtirPicolés, chicletesFigurinhas e gibis
Rodo a rodaE o tempo rodaE é hora de voltarPra isso acontecerBasta você me pedalar
B-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicletaB-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicleta
Faz bem pouco tempoEntrei na moda pra valerOs executivosMe procuram sem parar
Todo mundo vivePreocupado em emagrecerAté mesmo seus paisResolveram me adotar
Muita gente ultimamenteVem me pedalarMas de um jeito estranhoQue eu não saio do lugar
B-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicletaB-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicletaSou sua amiga bicicleta
B-I-C-I-C-L-E-T-ASou sua amiga bicicletaSou sua amiga bicicleta
Agora acabou
O Robô - Tom Zé
(Toquinho e João Carlos)
 

Quanta coisa ele conhece,
Sabe a tudo responder.
E o que tanto o entristece
É ser humano ele não ser.

Com suas veias de metal
Raciocina e sabe andar.
Mas o que lhe faz tão mal
É não sorrir e nem chorar.

Sou robô e a vida é dura
Quando se é feito de lata.
Sou sem jogo de cintura
E a minha voz é muito chata.

Vou ter sempre algum defeito,
Já perdi a esperança.
Pelo homem eu fui feito
À sua imagem e semelhança.

Nunca tem nenhuma dúvida,
Incansável e seguro.
Por tudo isso ele é considerado
O homem do futuro.

Ser o homem do futuro
Não me anima muito, não.
Todos saberão de tudo,
Mas como eu, sem coração.

Os adultos, sempre sérios,
Sabem só me programar.
Se eles não brincam comigo,
Com criança eu vou brincar.

A Bailarina - Lucinha Lins
(Toquinho e Mutinho)
 
Um, dois, três e quatroDobro a perna e dou um saltoViro e me viro ao revés e se eu caio conto até dez
Depois, essa lenga lenga toda recomeçaPuxa vida, ora essaVivo na ponta dos pés
Um, dois, três e quatroDobro a perna e dou um saltoViro e me viro ao revés e se eu caio conto até dez
Depois, essa lenga lenga toda recomeçaPuxa vida, ora essaVivo na ponta dos pés
Quando sou criançaViro orgulho da famíliaGiro em meia ponta sobre minha sapatilhaQuando sou brinquedo me dão corda sem pararSe a corda não acaba eu não paro de dançar
Sem querer esnobar sei bem fazer um grand écartE pra um bom salto acontecer me abaixo num demi plié
Sinto de repente uma sensação de orgulhoSe ao contrário de um mergulhoPulo no ar num gran jetéQuando estou num palco entre luzes a brilharEu me sinto um pássaro a voar, voar, voarToda bailarina pela vida vai levarSua doce sina de dançar, dançar, dançar
Um, dois, três e quatroDobro a perna e dou um saltoViro e me viro ao revés e se eu caio conto até dez
Depois, essa lenga lenga toda recomeçaPuxa vida, ora essaVivo na ponta dos pés
Um, dois, três e quatroCinco, seis, não errei(Dobro a perna e dou um salto)Viro e me viro ao revés e se eu caio conto até dez (Aí meu bumbumzinho)
Depois, essa lenga lenga toda recomeçaPuxa vida, ora essaVivo na ponta dos pés
Cinco, seis, sete, oito, não agora é o salto (Depois, essa lenga lenga toda recomeça)(Puxa vida, ora essa)Aí, eu cai outra vez gente (Vivo na ponta dos pés)
Depois, essa lenga lenga toda recomeçaPuxa vida, ora essaVivo na ponta dos pés
Tá doendo tanto (Puxa vida, ora essa)Tô tão cansada (Vivo na ponta dos pés)
Depois, essa lenga lenga toda recomeçaPuxa vida, ora essaVivo na ponta dos pés
O Avião - Toquinho
(Toquinho)
 

Sou mais ligeiro que um carro,
Corro bem mais que um navio.
Sou o passarinho maior
Que até hoje você na sua vida já viu.

Vôo lá por cima das nuvens,
Onde o azul muda de tom.
E se eu quiser ultrapasso fácil
A barreira do som.

Minha barriga foi feita
Pra muita gente levar.
Trago pessoas de férias
E homens que vêm e que vão trabalhar.

Dentro eu não faço barulho,
Fora é melhor nem pensar.
Voando pareço levinho,
Mas sou mais pesado que o ar.

Venha voar comigo, amigo.
Sem medo venha voar.
De dia tem o sol brilhando,
De noite quem brilha é o luar.
Venha voar comigo, amigo.
Sem medo venha voar.
Em dia nublado não fique assustado
Que eu tenho radar.

Se às vezes balanço um pouquinho
É o vento querendo brincar.
Se chove chuvisco fininho
São nuvens tristonhas a choramingar.

Se você me vê lá no alto
Voando na imensidão,
Eu fico tão pequenininho
Que caibo na palma da mão.

O Trenzinho - Roupa Nova
(Toquinho e Mutinho)
 
Corro o tempo inteiroE nunca tenho muito tempo pra pararSempre é tanta gente pra partirE igualmente pra chegar
Faço encontros cheio de emoçõesE já fiz cruéis separaçõesDe namorados que ficam a chorar
Levo e trago sempre boas notíciasE também notícias másCoisas e assuntos que pra mimTanto fez como tanto faz
O que cansa mesmo é a gente verSempre o mesmo trilho a percorrerE o velho tic, tic, tic, tic num eterno leva e traz
Isso não tem fimNão aguento mais
É como se eu corresse em minha frenteE também viesse atrásÉ como se eu corresse em minha frenteE também viesse atrás
Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá láLá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
O que cansa mesmo é a gente verSempre o mesmo trilho a percorrerE o velho tic, tic, tic, tic num eterno leva e traz
Isso não tem fimNão aguento mais
É como se eu corresse em minha frenteE também viesse atrásÉ como se eu corresse em minha frenteE também viesse atrás
Lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Os Super Heróis - MPB4
(Toquinho e Mutinho)
 

Nós somos os super-heróis
Defendemos nossa nação
Vivemos nos gibis, nas telas dos cines
Nos filmes de televisão
Levamos bandidos cruéis e malvados ladrões

A dormir na prisão
Nós somos os super-heróis
Lutamos contra quem vier
Baixinhos, gordinhos, gigantes
Vilões maquiavélicos, homem ou mulher

Mas temos momentos na vida
Em que somos pessoas como outras quaisquer
Eu sou o homem-aranha
E vou lhes contar um pequeno segredo
Se esqueço da rede subindo num prédio

Eu fico morrendo de medo
Eu sou o detetive Batman
E ontem à tarde perdi minha agulha
Caiu um botão da minha capa e eu
Não pude de noite fazer a patrulha

Eu sou o leal super-homem
E hoje cedinho, antes de ir pro batente
Estava com sono e passei sem querer
Criptonita na escova de dente

Eu sou o conhecido Hulk
E vou revelar um segredo contido
No carnaval na avenida vou me fantasiar
De abacate batido

Eu sou a mulher-maravilha
E super-mulher que se preza não mente
Eu fui dar um beijo no meu namorado
E quebrei seus dentinhos da frente

O Caderno - Chico Buarque
(Toquinho e Mutinho)

Sou eu que vou seguir vocêDo primeiro rabisco até o bê-a-báEm todos os desenhosColoridos vou estarA casa, a montanhaDuas nuvens no céuE um sol a sorrir no papel

Sou eu que vou ser seu colegaSeus problemas ajudar a resolverSofrer também nas provas bimestraisJunto a vocêSerei sempre seu confidente fielSe seu pranto molhar meu papel
Sou eu que vou ser seu amigoVou lhe dar abrigoSe você quiserQuando surgirem seus primeiros raios de mulherA vida se abrirá num feroz carrosselE você vai rasgar meu papel
O que está escrito em mimComigo ficará guardadoSe lhe dá prazerA vida segue sempre em frenteO que se há de fazer?Só peço a você um favor, se puderNão me esqueça num canto qualquer
O Macaquinho de Pilha - Paulinho Boca de Cantor e Carlinhos Vergueiro
(Toquinho e Mutinho)

O macaquinho quando está de pilha nova
Fica todo entusiasmado, bota pra quebrar.
Abre a torneira e sai molhando a casa inteira
E o rolo de papel higiênico vai desenrolar.
Entope o ralo, fecha a porta, abre a janela
E duas tampas de panela bate até cansar.

Pula do canto de cá pro outro lado de lá
E o pula-pula segue até o sol raiar.
Se mete em todo buraco, tá com macaca o macaco,
Só fica quieto se a pilha se acabar.

Continuando, pro azar da cozinheira,
Ele vai na geladeira só pra xeretar.
Mistura ovo, abacaxi e marmelada
Com iogurte e carne assada e larga tudo lá.

Pega a toalha e põe embaixo do chuveiro,
Vira a cinza do cinzeiro pra depois soprar.
Gira a cabeça ligeiro, coçando a nuca e o traseiro,
E o coça-coça segue até o sol raiar.

Se esconde dentro de um saco,
Tá com a macaca o macaco.
Só fica quieto se a pilha se acabar.
Qua – qua – ra – qua – qua
Essa semana o macaquinho se complicou
E numa casca de banana o coitadinho escorregou.

A Espingarda de Rolha - Baby Consuelo
(Toquinho e Mutinho)
 
Tenho uma famíliaQue só faz maldade,É um perigo ao povoDe qualquer cidade.Meu avô é bravo,Se chama canhão:Quando vai pra guerra,Não tem compaixão.
(Quando vai pra guerra,Não tem compaixão.)
Eu tenho uma tia,Mulher do meu tioQue é muito maldoso,Se chama fuzil.Ela é mais que feia:
É assustadora.É a tagarelaDa metralhadora.(É a tagarelaDa metralhadora.)
De nossa famíliaTemos tanta mágoa,Eu e meu maninhoRevolvinho d’água.Não matar e nem ferir:Só brincar e divertir.Essa foi a nossa escolha:Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.(Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.)
Tenho uma famíliaQue só faz maldade,É um perigo ao povoDe qualquer cidade.Meu avô é bravo,Se chama canhão:Quando vai pra guerra,Não tem compaixão.(Quando vai pra guerra,Não tem compaixão.)
Eu tenho uma tia,Mulher do meu tioQue é muito maldoso,Se chama fuzil.Ela é mais que feia:É assustadora.É a tagarelaDa metralhadora.(É a tagarelaDa metralhadora.)
De nossa famíliaTemos tanta mágoa,Eu e meu maninhoRevolvinho d’água.Não matar e nem ferir:Só brincar e divertir.Essa foi a nossa escolha:Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.(Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.)(Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.)(Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.)(Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.)(Meu maninho é o revolvinho d’águaE eu sou a espingarda de rolha.)

 

A Bola - Moraes Moreira
(Toquinho e Mutinho)
 
Pulo, pulo, pulo, vou de pé em péPulo, pulo, pulo, vou de pé em péDa chuteira do menino, na vidraça da mulherDa chuteira do menino, na vidraça da mulher
Salto, salto, salto, mais que pererecaSalto, salto, salto, mais que pererecaPulo o muro e caio em cima da cabeça de um carecaPulo o muro e caio em cima da cabeça de um careca
Corro, corro, corro na praia de manhãCorro, corro, corro na praia de manhãQuando eu balanço a rede é festa no MaracanãQuando eu balanço a rede é festa no Maracanã
Rolo, rolo, rolo, rápido e rasteiroRolo, rolo, rolo, rápido e rasteiroSou muito maltratada pelos pés de peladeiroSou muito maltratada pelos pés de peladeiro
Pulo, pulo, pulo, vou com quem vierPulo, pulo, pulo, vou com quem vierJoguei com Nilton Santos, com Garrincha e com PeléJoguei com Nilton Santos, com Garrincha e com Pelé
Salto, salto, salto, com todo carinhoSalto, salto, salto, com todo carinhoJoguei com Rivelino, com Tostão e JairzinhoJoguei com Rivelino, com Tostão e Jairzinho
Rolo, rolo, rolo com satisfaçãoRolo, rolo, rolo com satisfaçãoHoje jogo com o Sócrates, o Zico e o FalcãoHoje jogo com o Sócrates, o Zico e o Falcão
Corro, corro, corro do começo ao fimCorro, corro, corro do começo ao fimDepois que acaba o jogo, ninguém mais lembra de mimDepois que acaba o jogo, ninguém mais lembra de mimDepois que acaba o jogo, ninguém mais lembra de mim
O Ursinho de Pelúcia - Cláudio Nucci
(Toquinho e Mutinho)
 

Sou mais de frio do que de calor
E não preciso de cobertor.
Se entro de férias vou hibernar
E quando sou branco, sou urso polar.
Danço no circo numa só pata,
De monociclo, sou acrobata.

Sou urso amigo de coração.
Amigo urso, não.
Não sou daninho,
Não tenho astúcia.
Sou só um ursinho de pelúcia.

Mesmo sem jeito, tenho um charminho.
Meu bum-bum balança quando caminho.
Fui roubar mel, correndo feliz,
Veio uma abelha, picou meu nariz.
Um dos presentes mais recomendados,
Sou eu no dia dos namorados.

Fontes

SOUZA, Okky de, “Plunct, Plact e magia” (01/06/1983) – Veja 769; MEMÓRIA GLOBO. Dicionário da TV Globo, v.1: programas de dramaturgia & entretenimento. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003; “Uma Viagem Espacial Através da Imaginação – ”Jornal do Brasil (29/05/1983).

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Direção
Augusto César Vannucci (geral)

Roteiro
Wilson Rocha

Destaque
O número musical “O Caderno” de Chico Buarque de Holanda

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