Sou um magro esquelético, escalafobético
Muito eclético
Sou um fino muito esperto,
um osso duro de roer

Sou um magro esquelético, escalafobético
Muito eclético
Sou um fino muito esperto,
um osso duro de roer

Eu emprestei minha costela
pra fazer uma mulher
Pra fazer mais podem levar
Quantas costelas eu tiver

Eu quero é muito mais
Eu quero é mais
Eu quero é muito mais
Eu quero é mais

Com a falanginha, a falangeta
Eu mexo a mão, eu mexo o pé
Mas na verdade o que gostamos de mexer é o maxilar,
Pra mastigar
Pra mastigar
Pra mastigar

Para estudar ciências
Vai ter que ter,
Tem que ter muita paciência

Agora vamos ver pra quê que serve realmente esse corpo nosso
As coisas que queria por na porva de ciências mas eu nunca posso
Os olhos são… pra olhar
Orelha são… pra ouvir
A língua é… pra falar
E a boca pra… sorrir
As mãos são pra… pegar
As pernas pra… sair
Nariz é pra… cheirar
E o coração… sentir

Para estudar ciências
Vai ter que ter,
Tem que ter muita paciência, para estudar

Costa, amigo do peito,
você me destesta
mas eu nunca me queixo
O papo que ouvir demais
dá calo no pé é puro beijo
A tua batata da perna está crua
Está verde a maçã do seu rosto
Um dia eu mato a minha professora de desgosto

Para estudar
Para estudar ciências
Vai ter que ter,
Tem que ter muita paciência, para estudar

Todo som do mundo vive em nós
Nossa voz é como um instrumento
Pra cantar
Pra falar
E botar pra fora os sentimentos

Quando alguém quer experimentar
Se cantando os seus males espanta
Vai sentir
Vai notar
Que a alegria de cantar é tanta

As linhas da melodia
Vão espalhando no espaço
Notas que bricam no ar

Quem canta
Sabe dizer o que sente
Da sua voz de
E quem precisa escutar

Como vai?
Como vai
Esse coração?
O meu coração vai muito bem

Faça de mim
o seu abrigo
Um cão fiel
Um protetor
Eu quero ser
Mais que um amigo
Um companheiro
Um salvador

Conte pra mim
As esperanças
Quero escutar
Sua canção

Com você, meu amor, aprendi
A viver com mais emoção
Pois eu sou
E pra sempre serei
Seu coração

Como vai?
Como vai
Esse coração?
O meu coração vai muito bem

Menina:

Foi aqui que tudo começou

Nesse céu

Tão infinito

Meu universo

Onde eu sonhei

Meus primeiros sonhos

Foi aqui

Mãe:

Você me fez feliz

Menina:

Que tudo começou

Mãe:

Ah, uma menina

Neste céu

Tão infinito

Este universo

Onde eu plantei o amor

Senti você dentro de mim

Menina:

Eu me senti feliz

Mãe:

Você mexeu, eu me assustei

Menina:

Fui eu quem quis assim

Mãe:

Eu te afaguei com as mãos

Ouvi seu coração

Menina:

Neste teu templo

Ambas:

Felicidade

Mãe:

Nasceu você menina

Menina:

Que sonho lindo

Mãe:

Realidade

Ambas:

Eu te chamar

Mãe:

Minha Filha

Menina:

Mamãe

Ei você
Cuidado quando fala ao meu ouvido
Eu escuto bem
Mas muitas vezes não entendo quase nada
Não posso compreender
Ouvia muito bem
Hoje estou surdo
Não sei no que é que há
Será que há eco aqui
O que será?

Ei você
Cuidado quando ouve o nosso eco
Ele fala
Muita brincadeira e não diz nada

Não sei que fazer
Preciso descobrir
Eu tenho que ouvir

É o eco que há cá
O que há eco aqui
Cá eco lá

Há um caminho colorido
Divertido, bem legal
Onde a gente vê o mundo como é
Sensacional!

Abra os olhos bem abertos
Você vai saber porque
A beleza está nos olhos de quem vê

Tudo o que acontece neste mundo
Faz a gente pensar
Pois os nossos olhos
Não existem para apenas olhar

Quando você olha
Com os olhos da imaginação
Veja como a vida é mais bela
E com mais emoção

Quando a gente quer saber
Tem que falar a compreender
A ilusão de ótica
E um jeito de ver

Vem comigo olhar (Vem comigo olhar)
Vem fotografar (Vem fotografar)
O que acontecer
Você vai saber
Quando revelar

O aparelho digestivo é bom
Cada coisa tem a sua vez
O esôfago é o garçom
O estômago é o freguês

Ele pega o rango, então tritura
Põe uns ácidos que tem por lá
Aproveita o caldo da mistura
e o resto deixa andar

O que sobra vai pro duodeno
E para os intestinos
Para eles o que vale a pena
São os alcalinos

Guardam tudo que é bom pra gente
Jogam fora o que não dá pra usar
Contam com a ajuda eficiente
Da vesícula biliar

Tudo aquilo que dá força à gente
Esses órgãos mandam pro chefão
Que é um cara muito inteligente
Comanda a digestão

É o fígado que o mais forte
Desta turma que apareceu
Aliás, vocês estão com sorte
O fígado sou eu

Só não gosto se o meu dono bebe até perder a conta
Pois eu fico no maior pileque igual barata tonta

Mas ruim mesmo é a hepatite
Pois com ela eu me desmantelo
Ela tira o meu humor e eu fico
Todo amarelo

Ar, ar puro
Eu quero eu preciso respirar
Ar, ar puro
Eu quero eu preciso respirar

Aspira, expira
Respira sempre pelo nariz
Quem usa o coração pra respirar deixa o pulmão feliz
Mas que fumaça terrível
Querem acabar com meu pulmão
É só poeira, veneno, tá demais a poluição

Para estudar ciências
Vai ter que ter,
Tem que ter muita paciência

Ar, ar puro
Eu quero eu preciso respirar
Ar, ar puro
Eu quero eu preciso respirar

Aspira, expira
Respira sempre pelo nariz
Quem usa o coração pra respirar deixa o pulmão feliz
Mas que fumaça terrível
Querem acabar com meu pulmão
É só poeira, veneno, tá demais a poluição

Para estudar ciências
Vai ter que ter,
Tem que ter muita paciência