O programa Disney Club mostrava o Comitê Revolucionário Ultrajovem – CRUJ, formado por crianças com o intuito de abrir espaço para que os ultra-jovens pudessem dizer as injustiças que sofriam dos adultos, inclusive nos problemas que arranjavam em casa, na escola, na rua e na sociedade.

Inicialmente o grupo era formado por por três crianças, os irmão Juca e Guelé e seu amigo Macarrão. Eles faziam suas transmissões piratas do sótão abandonado da casa vizinha de Juca e Guelé. Como os pais dos dois estavam fora a maior parte do tempo, a casa ficava liberada para as aventuras que ultrapassam os limites do comitê. Para que não fossem identificados, todos usavam disfarces e um codinome.

Juca (Caju) era o grande líder e o inventor do CRUJ, que foi presidente durante três anos, mas passou a faixa, via eleições diretas, para seu irmão Guelé (Chiclé). Já Guelé representava a esquerda do CRUJ, e que apesar de ter Juca como ídolo, tinha um pouco de ciúmes do irmão. Como caçula, Guelé era um pouco mimado, mas seu papel dentro do grupo era importantíssimo, pois ele tinha que evitar que o CRUJ, com a maturidade, desviasse para a moderação política.

Com o passar do tempo, Macaco saiu do grupo, mas novos membros ingressaram no CRUJ. Malu (Maluca) foi a primeira. Com grande charme e poder de liderança, Malu era uma defensora das meninas ultrajovens e tinha grande maturidade, mesmo sendo a mais nova de sete irmãs, todas chamadas Maria. Depois também ingressaram no CRUJ: Ana Paula (Pipoca) e Frederico (Rico).

Em 2001, a atração sofreu alterações em seu formato, passando a caracterizar uma novela entre os membros no CRUJ e as pessoas que viviam perto da casa de onde eram feitas as transmissões piratas. Rico saiu do grupo, mas novos membros ingressaram como: Paracleto, um pasteleiro que suspeitava das transmissões piratas; Maya, o grande amor da vida de Juca; e a Turma da Rua de Baixo (formada por rivais dos integrantes do CRUJ). Meses depois, a trama foi alterada com a saída de Maya e da Turma da Rua de Baixo e a chegada de Sputnik (Diegho Kozievitch), um extraterrestre que tinha feições de um menino terráqueo qualquer e que havia perdido a memória.